PSICOLOGIA
Dica de hoje:Autossabotagem - o que é?
Escrito por: Dra. Adriana Possoni, em 14 de julho, 2021
Faz parte do dia a dia, enfrentar obstáculos ao nosso crescimento pessoal e profissional. Mas e quando essas barreiras são criadas por nós mesmos?
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Dra. Adriana Possoni
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Enfrentar obstáculos ao nosso crescimento profissional e pessoal faz parte do dia a dia. Mas... e quando essas barreiras são criadas por nós mesmos? Por isso, a autossabotagem é o nosso tema de hoje: comportamentos criados de forma consciente ou inconsciente pela pessoa, limitando ou sabotando um objetivo de vida. A autossabotagem é silenciosa, camuflada de um sentimento de “eu não mereço” e a constante visão negativa das situações.
Origem: pode ter origem em traumas vividos na infância ou adolescência, épocas importantes para a formação da personalidade e do comportamento social.
Como identificar a autossabotagem? Normalmente, esse comportamento vem acompanhado de atitudes como: fugir de obrigações e desafios, medo de falhar, não se achar merecedor(a) de conquistas, se comparar com outras pessoas, procrastinação, visão negativa a respeito de tudo. E, em casos mais graves, a pessoa desenvolve a automutilação, como uma forma punitiva. Vale observar que a depressão e a ansiedade são comorbidades desse comportamento.
Como posso deixar de ser “meu próprio sabotador”? Fazer terapia é a maneira mais eficaz, pois nas seções, serão trabalhados temas como: a autoestima, como evitar pensamentos tóxicos, superação de traumas vividos, mudança de ponto de vista, definição de pequenas metas (possíveis de serem alcançadas) entre outros.
Como psicóloga, o meu papel é ajudar na retomada de consciência da pessoa e como ela deveria se enxergar, superando os ciclos de autossabotagem. A transformação dos hábitos é essencial no tratamento, modificando assim, os padrões comportamentais.
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Um pouco sobre mim...
Sou Psicóloga e Psicopedagoga com especialidade em Psicologia Clínica. Atuo na área a mais de 10 anos e possuo consultório particular. Atendo crianças, adolescentes, adultos e faço terapia de casal. Utilizo como base a teoria psicanalítica Winnicottiana, ou seja, procuro compreender profundamente as causas possíveis dos sintomas que o paciente se queixa, bem como as maneiras para ele se apropriar de sua melhora.