PSICOLOGIA
Dica de hoje:A Síndrome de Otelo
Escrito por: Dra. Adriana Possoni, em 15 de junho, 2021
Quando o ciúme ultrapassa todos os limites e se transforma em uma obsessão ou uma distorção da realidade, pode se tratar da Síndrome de Otelo.
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Dra. Adriana Possoni
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Em 1604, o famoso escritor William Shakespeare, estreou sua grande peça de teatro chamada: “Otelo, o Mouro de Veneza”. Nela é retratada a história de um general casado com Desdêmona, filha de um rico senador. Com o decorrer da história, o personagem Otelo desenvolve um ciúme doentio e paranóico por ela. Por isso, o ciúme patológico também é conhecido como: “Síndrome de Otelo”.
Veja, o ciúme é um sentimento natural a todos nós - mas, a potencialização em como ele se manifesta, pode gerar graves problemas. Algumas pessoas podem sofrer com o delírio (paranóia) de que seus parceiros(as) são infiéis e que não podem ficar sozinhos(as) nem por um minuto. Existe um sentimento de possessão, medo da perda e supervisão. É uma ideia obcecada de uma possível traição (quando na realidade, tudo é imaginário)... E fazem de tudo para provar que sua desconfiança é real.
Quem tem esta síndrome, pode apresentar estes sintomas:
Quando nós psicólogas atendemos casos de ciúmes, buscamos sempre entender qual dos 4 tipos de ciúmes estamos tratando: Ciúme ocasional, Ciúme reativo, Ciúme patológico de origem não psicótica e Ciúme patológico de origem psicótica (Síndrome de Otelo). A incidência e a frequência em que os sintomas aparecem, permitirá uma melhor forma de tratamento.
Ciúme doentio não pode ser configurado como “forma de amor" - na verdade, ele é uma distorção da realidade.
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Um pouco sobre mim...
Sou Psicóloga e Psicopedagoga com especialidade em Psicologia Clínica. Atuo na área a mais de 10 anos e possuo consultório particular. Atendo crianças, adolescentes, adultos e faço terapia de casal. Utilizo como base a teoria psicanalítica Winnicottiana, ou seja, procuro compreender profundamente as causas possíveis dos sintomas que o paciente se queixa, bem como as maneiras para ele se apropriar de sua melhora.